Assim como outros tratamentos médicos, a transfusão de hemocomponentes (glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma) deve ser utilizada somente quando necessário. A decisão de transfundir um paciente é de caráter médico e é realizada após observação criteriosa.
Saiba mais sobre a transfusão de sangue ou componentes:
- Quais são os hemocomponentes e suas indicações?
Cada hemocomponente tem sua indicação específica:
- Glóbulos vermelhos: são as células que transportam oxigênio para o organismo.
- Plaquetas: são fragmentos de células importantes na coagulação do sangue.
- Plasma Fresco: parte líquida do sangue, rico em proteínas e fatores de coagulação.
- O sangue é seguro?
Todos os doadores de sangue são voluntários e submetidos a um rigoroso processo de triagem, com a finalidade de identificação e exclusão daqueles que poderiam trazer risco de transmissão de alguma infecção. Além disso, toda unidade de sangue é testada, com a realização de exames extremamente sensíveis para Doença de Chagas, Sífilis, Hepatite B, Hepatite C, aids, anti-HTLV I/II. Atualmente, os riscos de transmissão de doenças através de transfusão são muito pequenos. Esses riscos devem ser sempre comparados aos riscos à sua saúde, caso você não receba transfusão.
- Como é realizada a transfusão?
O hemocomponente é administrado através de uma agulha conectada a uma veia, geralmente no braço ou na mão. A infusão de uma bolsa de glóbulos vermelhos leva cerca de 2 horas, mas pode ser administrada mais rápida ou mais lentamente, conforme orientação de seu médico.
- Como irei me sentir durante a transfusão de sangue?
A maioria das pessoas não apresenta sintomas durante a transfusão. Porém, alguns pacientes podem apresentar febre, calafrios ou vermelhidão (urticária). Esses sintomas, normalmente, devem-se a reações imunológicas leves ou a reações alérgicas e são facilmente tratados pelo médico. É importante que você avise seu médico ou enfermeira no caso de ter tido alguma reação em transfusões prévias, assim como qualquer preocupação que você tenha em relação a esta transfusão.
- Quais são os riscos da transfusão?
1. Reações alérgicas: podem ocorrer, mas normalmente são reações leves e de fácil tratamento. Reações alérgicas graves são raras.
2. Febre: pode ocorrer com mais frequência em pacientes transfundidos previamente. Geralmente, apesar do desconforto, não trazem consequências graves aos pacientes. Você deve sempre informar seu médico se já apresentou febre em transfusão anterior.
3. Reações hemolíticas: são raras e ocorrem quando substâncias no sangue do paciente (anticorpos) destroem os glóbulos vermelhos do doador. A isso denominamos hemólise. Essas reações podem ser graves, por isso, é essencial o cuidado com a tipagem sanguínea, preparo e administração do sangue para prevenir esses efeitos.
4. Transmissão de infecções: o sangue de todos os doadores voluntários são testados para doenças transmissíveis. Esses exames avaliam a presença do vírus da aids e Hepatite C e, por serem muito sensíveis, resultam em um risco muito baixo de transmissão de infecções.
- Quais são os riscos de não receber transfusão, caso indicada pelo meu médico?
Quando há anemia importante, seu organismo não recebe quantidade suficiente de oxigênio. Assim, há risco de prejuízo a órgãos vitais como o cérebro e o coração. A transfusão de sangue poderá prevenir tais riscos. O grau de anemia na qual a transfusão é necessária varia de acordo com cada paciente e circunstância. O seu médico, cirurgião ou anestesista avaliará cada caso individualmente.
- Quais são os benefícios da transfusão?
1. A transfusão de sangue reduz os sintomas associados à anemia, como cansaço e falta de ar.
2. Reposição de sangue durante cirurgias.
3. Alguns procedimentos (cirurgias, tratamentos, quimioterapia) não podem ser realizados de maneira segura sem que se utilize transfusão.
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